Foi durante a realização de um trabalho de faculdade, em 2000, que o Sebrae fez bater mais forte o coração da analista Ana Madalena Sandes, da Unidade de Soluções e Inovação (USI). Enquanto pesquisava informações para sua jornada acadêmica, ela foi se inteirando um pouco mais sobre a instituição por meio de um colega e o interesse foi só aumentando.
“Ele me disse que naquele lugar orientavam as pessoas, capacitavam, inovavam e abriam mercado para os pequenos negócios do estado. Fiquei encantada com tudo aquilo e disse que iria trabalhar ali. Estava prevendo o meu futuro”, relembra.
Não tardou para a oportunidade que selaria seu destino profissional logo aparecesse.
“Quando queremos muito uma coisa ela então acontece. Um certo dia, uma colega de faculdade disse que tinha ido para uma entrevista no Sebrae, mas não queria porque deveria trabalhar aos sábados. Eu não contei história e fui atrás. Entrei como estagiária para trabalhar na Educação com o projeto Sebrae Ideal”, diz.
Pouco tempo depois a carreira deu mais um salto: em 2003 foi efetivada como assistente, e junto com a promoção vieram mais responsabilidades. Ana Madalena passou a atuar nas áreas de Educação Empreendedora, depois trabalhou com a cadeia da Construção Civil, Petróleo e Gás, onde não se identificou tanto. Em seguida foi terceirizada para trabalhar na Informática, para aplicar o processo de 5S.
Foi então que surgiu a chance de um processo de seleção pública para funcionários e funcionárias. Ela fez, foi aprovada e passou a atuar com Artesanato, Cultura e Turismo. Era a vida, mais uma vez, pavimentando o caminho da analista rumo ao universo do empreendedorismo.
“Pude conviver com artistas maravilhosos e o pouco que sei sobre artesanato foi graças ao Sebrae. Em seguida, passei em outro processo seletivo, me tornei analista e virei gestora de projetos. Assumi a gestão do Sebraetec, que é voltado às pequenas empresas através de consultorias de tecnologia e inovação. Sofri bastante, mas aprendi mais ainda”, conta.
Não tardou para a oportunidade que selaria seu destino profissional logo aparecesse.
“Quando queremos muito uma coisa ela então acontece. Um certo dia, uma colega de faculdade disse que tinha ido para uma entrevista no Sebrae, mas não queria porque deveria trabalhar aos sábados. Eu não contei história e fui atrás. Entrei como estagiária para trabalhar na Educação com o projeto Sebrae Ideal”, diz.
Ana Madalena revela:
“Foi o momento mais desafiador. O Sebraetec era um projeto com muito recurso, muito trabalho e muita dor de cabeça, além de ter de lidar com stakeholders um tanto difíceis. Passei por projetos lindos e conheci mais ainda Alagoas, atuando com desenvolvimento econômico territorial. Atendia 26 municípios, quase não sabia o que era dormir em casa”.
Depois da experiência do Sebraetec vieram outras missões, como o Negócio a Negócio, onde a proposta era atender empresas, em sua maioria MEI, que nunca foram ao Sebrae e estavam mais distantes.
Eu respondo que às vezes sim, mas o que me segura é que meus olhos nunca deixaram de brilhar. Acredito que o Sebrae e eu conseguimos ajudar a mudar a vida das pessoas para melhor através do empreendedorismo. Hoje, Ana Madalena está engajada numa área que ela acredita ser o futuro do empreendedorismo: Negócios de Impacto Social e Ambiental.
“Estou aprendendo bastante sobre o mundo do ASG – Ambiental, Social e Governança, de como trabalhar isso internamente e fazer o Sebrae Alagoas se tornar um ambiente ainda mais sustentável”, diz.
E após 20 anos de casa? Não passa pela cabeça uma vontade de mudar, tentar algo novo?
“Eu respondo que às vezes sim, mas o que me segura é que meus olhos nunca deixaram de brilhar. Acredito que o Sebrae e eu conseguimos ajudar a mudar a vida das pessoas para melhor através do empreendedorismo”, revela.
Para a analista, o Sebrae é uma vitrine e uma escola:
“Muita gente é quase um chat GPT de conhecimento, outras são de habilidades, outras de comportamento. E quem souber, bebe na fonte de cada uma delas. Além disso, o Sebrae é uma instituição bem vanguardista e nos mantém bem atualizados em temas voltados aos pequenos negócios, economia, estado, empreendedorismo e aí por diante”, afrima.
Ana Madalena acredita que aproveitou a maioria das oportunidades dadas.
“Desde a minha entrada até hoje eu tenho muito orgulho e não perdi o brilho nos olhos pela missão dessa instituição que é tão nobre”, conclui.